Passo 1: Observe outros sinais de desenvolvimento
Maria notou que, aos 6 anos, seu filho Lucas ainda usava fraldas. Preocupada, começou a observar se ele se desenvolvia bem em outras áreas, como na linguagem e nas habilidades motoras.
Antes de tirar conclusões precipitadas, observe o desenvolvimento geral da criança. Se ela estiver progredindo bem em outras áreas, como socialização e coordenação motora, o uso prolongado de fraldas pode ser um caso isolado, mas vale a pena investigar, especialmente em casos de crianças que podem apresentar sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou outras condições que impactam o desenvolvimento. E lembre-se: cada criança tem o seu tempo. Afinal, quem nunca demorou um pouquinho mais para aprender algo novo, né?
Passo 2: Considere a sensibilidade sensorial
Maria lembrou-se de como Lucas reclamava das etiquetas das roupas, o que a fez suspeitar de uma sensibilidade sensorial.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ter dificuldade em perceber a necessidade de ir ao banheiro, especialmente se forem sensíveis ao ambiente ao redor. Observe se seu filho demonstra desconforto com texturas, sons ou mudanças no ambiente, o que pode influenciar diretamente no processo de desfralde. Pode parecer simples para os adultos, mas para as crianças, essas pequenas coisas podem fazer uma grande diferença!
Passo 3: Avalie os níveis de atenção
Maria percebeu que Lucas era muito enérgico e se distraía facilmente, esquecendo de ir ao banheiro.
Crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) podem se esquecer de tarefas simples por estarem muito distraídas. Avalie se seu filho se distrai com facilidade ou tem dificuldade em manter o foco, o que pode dificultar o controle do esfíncter. A correria e a diversão às vezes fazem até os super-heróis esquecerem de algumas coisas importantes!
Passo 4: Monitore o ambiente emocional
Lucas às vezes falava sobre “monstros” que o deixavam inquieto à noite, e Maria começou a suspeitar que ele poderia estar ansioso.
Questões emocionais, como a ansiedade, podem interferir no controle do esfíncter. Observe se a criança está lidando com algum estresse ou mudanças no ambiente, como novos membros da família ou mudanças de casa, que possam estar impactando seu comportamento. Além disso, se notar comportamentos incomuns, pode ser necessário considerar uma avaliação neuropsicológica no autismo. Com todo esse mundo novo ao redor, quem não se sentiria um pouco ansioso de vez em quando?
Passo 5: Consulte um pediatra para avaliar a saúde física
Maria decidiu procurar um pediatra para entender melhor o que estava acontecendo com Lucas. O pediatra recomendou uma avaliação neuropsicológica e pediu exames para descartar problemas gastrointestinais.
Consulte um pediatra para verificar se há problemas físicos, como questões gastrointestinais, ou condições médicas que possam estar interferindo no controle do esfíncter. Um especialista pode sugerir uma avaliação neuropsicológica no autismo para determinar se há condições subjacentes que precisam ser abordadas. E fique tranquilo, os médicos estão acostumados a lidar com essas situações!
Passo 6: Crie uma rotina estável
Maria implementou horários fixos para Lucas ir ao banheiro, criando um ambiente mais calmo e previsível.
Definir uma rotina para a criança, com horários regulares para ir ao banheiro, ajuda a criar uma previsibilidade que pode ser essencial para o sucesso no processo de desfralde. Crianças, especialmente aquelas com TEA, se beneficiam de ambientes estáveis e rotinas bem definidas. Além disso, se seu filho tende a ser muito ativo, Seu filho corre de um lado para outro, isso também pode impactar o desenvolvimento de sua rotina. Criar momentos previsíveis no dia pode ajudar muito a criança a se sentir mais segura.
Passo 7: Recompense o progresso e tenha paciência
Maria comemorava sempre que Lucas usava o banheiro sem precisar de fraldas. Aos poucos, ele foi fazendo progressos, mas Maria sabia que seria um processo gradual.
Recompense os pequenos avanços da criança, incentivando-a a continuar progredindo. Tenha paciência, pois cada criança tem seu próprio ritmo para superar desafios como o controle do esfíncter, especialmente aquelas com condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou TDAH. Lembre-se, até os pequenos passos merecem aplausos! Afinal, cada progresso é uma grande vitória!